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Comissão do Senado aprova novo feriado nacional em homenagem a Santa Dulce
Bene Abreu:
23 de novembro de 2021
Proposta agora será analisada na Câmara dos Deputados e, se aprovada, irá para sanção presidencial para entrar em vigor A Comissão de Educação do Senado aprovou ontem, segunda-feira, 22, um.
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Proposta agora será analisada na Câmara dos Deputados e, se aprovada, irá para sanção presidencial para entrar em vigor

A Comissão de Educação do Senado aprovou ontem, segunda-feira, 22, um Projeto de Lei que cria o feriado de Santa Dulce dos Pobres, em homenagem a Irmã Dulce.
De acordo com o Projeto do senador baiano Ângelo Coronel (PSD), o novo feriado nacional seria no dia 13 de março. Deputados da Câmara Federal vão analisar projeto e, caso aprovada, irá para a sanção presidencial para entrar em vigor.
Irmã Dulce foi canonizada em outubro de 2019, e é a primeira santa genuinamente brasileira. Conhecida como “Anjo Bom da Bahia”, Santa Dulce dos Pobres tem o dia 13 de agosto como data oficial de celebração.
13 de março, data proposta para o feriado, é quando ela morreu. O relator do Projeto, senador Flávio Arns (Podemos-PA), ressaltou que esse dia já é, tradicionalmente, voltado à lembrança de Irmã Dulce na Bahia.

Trajetória da santa

Nascida em 1914 em Salvador, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, que ficou conhecida como “anjo bom da Bahia”, enfrentou as rígidas regras de enclausuramento da igreja católica para prestar assistência a comunidades pobres de Salvador, trabalho que realizou até a morte, em 1992.
Ingressou na vida religiosa como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em São Cristóvão (SE). Em Salvador, passou a se dedicar a ações sociais. Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes. Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce, que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano.

Milagres

Irmã Dulce teve dois milagres reconhecidos pelo Vaticano. Em 2001, orações em seu nome teriam feito parar a hemorragia de uma mulher de Sergipe que morreu durante 18 horas após dar à luz o seu segundo filho. Em 2014, o maestro baiano José Maurício Moreira voltou a enxergar após 14 anos de cegueira.

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