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Governo de São Paulo regulamenta a comercialização de carne moída fracionada
Bene Abreu:
6 de abril de 2022
Proposta apresentada pelo Procon-SP padroniza as normas de produção e de armazenamento do produto em todo o Estado O governador Rodrigo Garcia assinou ontem terça-feira, 5 de abril, o Decreto.
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Proposta apresentada pelo Procon-SP padroniza as normas de produção e de armazenamento do produto em todo o Estado

O governador Rodrigo Garcia assinou ontem terça-feira, 5 de abril, o Decreto que autoriza e regulamenta a venda de carne moída fracionada e dispõem sobre as normas de produção e de armazenamento do produto em estabelecimentos comerciais no Estado de São Paulo.
A proposta foi apresentada pelo Procon-SP, a pedido da Associação Paulista de Supermercados (APAS), com base no Código de Defesa do Consumidor, com o objetivo de garantir mais qualidade e segurança na mesa dos paulistas, a partir da adoção de critérios padronizados de higiene para a moagem da carne com ou sem a presença do consumidor.
Durante o ato de assinatura, o governador observou que o Decreto altera uma antiga legislação de 1978, e se trata de uma atualização necessária após o avanço das técnicas de produção e de conservação de carnes.  “Estamos apresentando um regramento rigoroso do ponto de vista sanitário, mas que atende aos interesses dos consumidores em todo o Estado. Este decreto foi produzido por uma equipe que tem o compromisso de cumprir com um programa de metas de uma boa gestão, corrigindo aquilo que é possível para deixar um futuro ainda melhor para o nosso Estado”, afirmou Rodrigo Garcia.
Com a modernização das técnicas de moagem e de conservação, alguns municípios já permitiam a comercialização de carne de bovino pré-moída, como o município de São Paulo, medida que estava gerando conflito no atendimento das normas por parte dos açougues e supermercados paulistas.
Ainda com a autorização da pré-moagem, a nova legislação destaca o direito do consumidor de exigir que a carne seja moída na sua presença. Outra medida apresentada é que o produto deve ser produzido no menor tempo possível, apenas o estritamente necessário para sua preparação.
De acordo com o Decreto, açougues com acesso direto à rua ou localizados em áreas internas de supermercados podem vender, exclusivamente, no balcão de carnes frescas, fracionadas e temperadas. Também fica autorizada a comercialização de carne conservada ou preparada, exceto os enlatados, e de pescado industrializado e congelado, ambos procedentes de fábricas licenciadas e registradas.
A propositura regulamenta ainda as normas para a manipulação correta e o armazenamento adequado dos produtos e determina quais insumos podem ou não ser incluídos na moagem da carne bovina. Depois de resfriada, a carne moída deverá ser com prazo de validade máximo de dois dias, incluindo a data da moagem, e todas as atividades de preparo ficam sujeitas à autorização da autoridade sanitária e adequadas aos critérios estabelecidos pelas secretarias estaduais da Saúde e da Agricultura e Abastecimento.
O Decreto entra em vigor na data de sua publicação, e os critérios técnicos poderão ser definidos em normas complementares editadas pelas Secretarias da Saúde e de Agricultura e Abastecimento, no âmbito de suas competências. O ato de assinatura contou com a presença do secretário da Casa Civil, Cauê Macris, e de representantes da Associação Paulista de Supermercados (APAS).

Fonte: Portal de Comunicação do Governo do Estado

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