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Uma parceria resultou em importantes fósseis descobertos nas rochas de uma obra, os quais foram tombados na coleção do Museu de Paleontologia de Monte Alto

Na última semana dois achados paleontológicos ganharam a grande mídia, ambos são oriundos de rochas do período Cretáceo do Estado de São Paulo.
Trata-se de duas espécies inéditas para a Ciência, o Baurubatrachus  santosdoroi, uma rãzinha de 10 cm achado no município de Catanduva (SP), e Ibirania parva, um dinossauro pescoçudo de pequeno porte da região de Ibirá (SP).
Ok, mas qual relação destes fósseis com o museu de Monte Alto?
Vamos contar as histórias de pesquisa envolvendo esses achados.

A rãzinha do Orkut

Os catanduvenses Edvaldo Fabiano dos Santos e Laércio Fernando Doro resolveram prospectar fósseis nas rochas que eram removidas na obra de ampliação da “Rodovia da Laranja”, em Catanduva.  Eis que começaram achar alguns fósseis, e postaram no falecido Orkut. Através desta plataforma tiveram seus primeiros contatos com o paleontólogo colaborador do museu, Fabiano Vidoi Iori.
A parceria resultou em importantes fósseis descobertos nas rochas da obra, os quais foram tombados na coleção do Museu de Paleontologia de Monte Alto. Trabalhos acadêmicos foram desenvolvidos naquela época, porém a descrição de um destes fósseis demorou mais tempo. Tratava-se de um bloco com pequenos ossículos espalhados, que exigiu um trabalho lento de preparação e revelou parte do esqueleto de um anfíbio.
O material foi enviado para ser estudado por uma especialista na Argentina, e retornou para o Brasil apenas esse ano com o aceite do trabalho acadêmico, e a respectiva definição de uma nova espécie de rã do período Cretáceo, a primeira do Estado de São Paulo.
O museu vai ter mais um holótipo em sua coleção, ou seja, um indivíduo fóssil que foi a primeiro descoberto da espécie, e que permitiu batizá-la.

Ibirania parva, um dinossauro em várias instituições

O Museu de Monte Alto começou coletar fósseis na região de Ibirá, na década de 1990, e teve sua última atividade em equipe em 2004. A partir desta data, os trabalhos passaram a ser feito de forma individual por Fabiano Vidoi, que coletava materiais e os tombava na instituição monte-altense. A partir de 2016, os fósseis passaram a ser tombados em um museu mais próximo da área fonte dos fósseis, o Museu de Paleontologia Pedro Candolo, em Uchôa (SP).
Uma equipe de pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), também fez algumas coletas na região durante 2005, e descobriram restos de um dinossauro especial que viria se chamar Ibirania parva. Durante as análises, o paleontólogo Bruno Navarro, em parcerias com vários outros pesquisadores, identificou que os ossos achados pela UFSCar eram de um animal adulto, mas com tamanho reduzido. Visitando as coleções do museu de Monte Alto e de Uchoa, identificou que ossos nas coleções que também pertenceram à mesma espécie. Esses ossos foram analisados no estudo acadêmico, e ajudaram a definir a nova espécie. Assim o Museu de Monte Alto tem restos de mais uma espécie de dinossauro em seu acervo.

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