Estação começou ontem, segunda-feira, 20, com temperaturas elevadas e chuvas típicas do verão, havendo possibilidade de tempestades em algumas regiões do estado de São Paulo
Teve início ontem, segunda-feira, 20, a partir das 18h24, início do outono. A estação que marca a transição do verão para o inverno é caracterizada pelas temperaturas mais amenas e quedas das folhas das árvores. No entanto, segundo os meteorologistas da Defesa Civil do Estado de São Paulo, o outono deste ano terá início com chuvas típicas do verão. O tempo permanecerá instável, com sensação de calor e abafado, ocasionando chuvas no final da tarde. Inclusive, em alguns dias haverá tempestades em algumas regiões do estado, principalmente, nos municípios da faixa leste, incluindo a Capital, Região Metropolitana e Litoral Paulista.
Para o meteorologista da Defesa Civil, Willian Minhoto, o final do mês de março e primeira quinzena de abril manterão as características do verão, com temperaturas elevadas ao longo do dia e formação de chuva forte no final da tarde. "Teremos um início de outono ainda com condições bem típicas de verão, ou seja, pancadas de chuva isoladas, seguidas por raios, vento e até mesmo granizo", ressalta Willian Minhoto.
Já na segunda quinzena de abril teremos a chegada da primeira frente fria mais intensa de 2023, a qual derrubará as temperaturas e causará chuva forte, persistente e com acumulados expressivos. Os modelos meteorológicos indicam que esse fenômeno ocorra entre o final da primeira quinzena e início da segunda quinzena do mês.
Com este cenário de chuvas generalizadas pelo Estado, a Defesa Civil mantém as orientações a toda população acerca dos riscos gerados pelas chuvas intensas, como deslizamentos de terra, alagamentos e enxurradas. "Precisamos ficar atentos, pois a chuva ainda permanecerá por mais alguns dias, por isso, a Defesa Civil segue monitorando as condições meteorológicas e apoiando os municípios paulistas", reforça o tenente coronel PM Araújo Monteiro, diretor da Defesa Civil do Estado.
A população jamais deve enfrentar áreas com alagamento ou enxurradas, uma lamina d’água com 15 cm pode arrastar uma pessoa e com 30 cm um veículo. Já áreas de risco de deslizamento requerem monitoramento constante. Durante as chuvas, os moradores precisam ficar atentos ao surgimento de rachaduras nas paredes dos imóveis, postes e árvores inclinados, portas e janelas emperradas e água lamacenta descendo da encosta. A qualquer um destes sinais deve-se abandonar o local e ligar para a Defesa Civil pelo número 199 e Corpo de Bombeiros pelo número 193.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Defesa Civil do Estado de São Paulo